quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Texto 4 – Em Busca de um Mundo Melhor (Karl Popper)

Karl Popper

1. 

“Com nossa linguagem, nossa ciência e nossa técnica podemos prever as consequências futuras de nossos sonhos, desejos e invenções melhor do que as plantas e os animais, mas não muito melhor. É importante percebermos quão pouco sabemos sobre essas consequências imprevisíveis de nossas ações. Os melhores meios que estão a nossa disposição continuam sendo tentativa e erro: tentativas que muitas vezes são perigosas e erros ainda mais perigosos – às vezes perigosos para a humanidade”.
No trecho, Popper evidencia a limitação do ser humano quanto à compreensão da realidade (ciência). Nesse sentido, o que motiva o homem a continuar nessa busca infindável pelo conhecimento?

Texto 3 – A Estrutura das Revoluções Cientificas (Thomas Kuhn)


Thomas Khun
1. A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Samuel Kuhn (1922–1996), é uma das obras mais influentes em filosofia da ciência; menos pela solidez de seus argumentos do que pelo elevado número de divergências e debates que tem causado. Segundo Kuhn, toda ciência madura atravessa dois estágios, um aparentemente estável e outro completamente instável, imprevisível e revolucionário. O primeiro estágio é denominado de ciência normal, conceito introduzido no trecho abaixo. O que se espera de um cientista quando esse pratica a ‘ciência normal’, e como relacionar ao modelo de ‘quebra-cabeça’, proposto pelo autor?
“A maioria dos cientistas, durante toda sua carreira, ocupa-se com operações de limpeza [do paradigma estabelecido]. Elas constituem o que chamo de ciência normal” (KUHN, 1975, p. 44), sendo que “A ciência normal não tem como objetivo trazer à tona novas espécies de fenômenos [pois] A pesquisa da ciência normal está dirigida para a articulação daqueles fenômenos e teorias já fornecidos como paradigmas”.

Texto 2 – Os Usos Sociais da Ciência (Bourdieu)

Pierre Bourdieu

1. Faça uma análise, com possíveis exemplos, relacionada ao trecho retirado da obra Os Usos Sociais da Ciência de Pierre Bourdieu.
“Em outras palavras, e preciso escapar a alternativa da "ciência pura", totalmente livre de qualquer necessidade Social, e da "ciência escrava", sujeita a todas as demandas político-econômicas. O campo científico e um mundo social e, como tal, faz imposições, solicitações etc., que são, no entanto, relativamente independentes das pressões do mundo social global que envolve”.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Texto 1 – A Ciência como Vocação (Weber)

Max Weber

1. 
“[...] a carreira de um homem de ciência se constrói, em última análise, totalmente em pressupostos plutocráticos. Pois é um risco extraordinário para um cientista jovem, sem bens de fortuna, expor-se às condições da carreira acadêmica. Deve, pelo menos durante alguns anos, poder sustentar-se com os seus próprios meios, sem saber se, mais tarde, terá a possibilidade de obter um lugar que lhe permita viver.
Nos Estados Unidos, pelo contrário, vigora o sistema burocrático. O jovem é remunerado, desde o início. Com moderação, sem dúvida. O salário, na maioria dos casos, dificilmente corresponde ao nível da remuneração de um operário medianamente qualificado. De qualquer modo, ele começa com uma posição aparentemente segura, pois recebe um salário fixo”.
No trecho acima , Weber compara duas formas de se fazer ciência. O primeiro, plutocrático, que vigorava na Alemanha. O segundo, burocrático, que vigora nos Estados Unidos. Desenvolva o cada modelo descreve, e diga, em sua opinião, qual o modelo que a UFABC mais se assemelha.